sábado, 2 de janeiro de 2010



Perco-me no tempo aos olhos fechar. Transporto-me para um lugar onde meu sorriso com o teu se completa e nada mais precisa ser dito, pois toda a verdade é vista no intimo dos nossos olhos, quando olhamos um para o outro e falamos em pensamento as únicas palavras que ainda fazem algum sentido serem ditas: eu te amo.


E por amor desconstruímos nossa realidade e, nele, recriamos nossas certezas. Em um desafio cósmico, de mãos dadas seguimos para além das eras, além dos mundos, além do físico, do efêmero, em direção a um espaço infinito, completo, eterno, onde caminhamos juntos, unidos, unificados como um único existir, de uma única vontade: o amor.


Uma trindade velada, que aberta aos olhos se coloca no peito daquele que busca em honestidade o adorno que a cabeça magna torna. Perene em amor, esse caminho que nos torna o que é; o que está em tudo que é. E em paz vivemos a perfeição de um segundo na eternidade, encerrados dentro dos olhos um do outro, com um sorriso nos lábios e amor em cada parte do nosso ser.


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