O Amor.
Como definir um sentimento tão confuso e contraditório?
Sentimento tal, sem sentido algum, mas que justifica e dá significado a existência de todas as outras coisas.
Uma força tão incomensuravelmente poderosa que, até mesmo em seu menor grau de manifestação, faz o mais racional dos seres esquecer completamente a razão e dar voz e ação ao seu espírito.
Força esta que nos faz sentir parte do universo; que serve como uma enorme rede de ligação entre tudo que existe, existiu ou por ventura venha a existir.
Que faz com que a pessoa amada se faça presente, quase que fisicamente, mesmo estando a milhares de quilômetros de distancia.
Incontestavelmente, o bem mais valioso que algum ser pode vir a possuir. Pois até o mais afortunado materialmente, sem o amor, nada possui em verdade. No entanto aquele que amor possui, a tudo tem.
Cristo dizia: Vou lhes mostrar a maneira mais simples de chegar ao Pai. Se vocês fizerem isto, poderão fazer milhares de outras coisas sem ofender a Deus.
Amor. O amor é a Lei. Se vocês amarem estarão cumprindo a Lei divina, mesmo que não estejam cientes disto.
Como a luz ao atravessar o prisma o amor foi dividido dessa forma, certa vez:
“O Amor é paciente...
...é benigno...
...o amor não arde em ciúmes...
...não se ufana nem se ensoberbece...
O amor não se conduz inconvenientemente...
...não procura seus interesses...
...não se exaspera...
...não se ressente do mal...
...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.”
Paciência. Bondade. Generosidade. Humildade. Delicadeza. Entrega. Tolerância. Inocência. Sinceridade.
O amor é o segredo da vida.
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